As organizações sociais que integram a Plataforma Mercosul Social e Solidário – PMSS, composta por 15 entidades de 5 países da região, vimos a público para repudiar os atos antidemocráticos e de caráter terrorista que ocorrem no Brasil, promovidos por hordas de vândalos patrocinadas por negócios escusos e que insistem em não reconhecer os legítimos resultados das eleições presidenciais que culminaram com a posse do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em primeiro de janeiro de 2023. A invasão e depredação das casas que representam a soberania nacional é prova cabal de um levante fascista contra as instituições e a democracia brasileira.

Frente às ameaças de elites conservadoras que conspiram para usurpar e atentam contra a soberania popular, manifestamos nosso apoio às ações do governo federal para debelar tais atos, assim como exigimos que haja punição de pessoas e instituições envolvidas e conclamamos as organizações e governos da região a atuar de forma contundente na defesa da democracia e das instituições republicanas.

Plataforma Mercosul social e solidário, 08 de janeiro de 2023

Integram a Plataforma Mercosul Social e Solidário:
– Argentina: Ação Educativa Santa Fé (AE) Associação Ecumênica de Cuyo (FEC); CANOA Hábitat Popular; Centro Nova Terra; Instituto de Cultura Popular (INCUPO); Instituto de Estudos Jurídicos-Sociais da Mulher (INDESO-Mulher).
– Brasil: Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural (ASSESOAR); Centro de Ação Comunitária (CEDAC); Centro Ação Cultural (CENTRAC).
– Chile: ECO Educação e Comunicações; Rede Chilena contra a violência contra a Mulher.
– Paraguai: Centro de Documentação e Estudos (CDE); Decidamos, Campanha pela Expressão Cidadã.
– Uruguai: Centro Cooperativista Uruguaio (CCU); Instituto Juan Pablo Terra.